Terpsichore
- Maya Taglioni, Babel Coralli & Mérope Elssler
- 26 de jun. de 2015
- 1 min de leitura
O amor é como uma sessão de pirouettes. Talvez você consiga dar uma na primeira tentativa, mas sempre será com um pouco de receio. Já alguns, quando não conseguem, tentam mais uma vez e mais outra vez até se questionarem: "qual é o seu mecanismo?". Crie um ponto fixo na parede e nunca deixe de olhá-lo. Em nenhum instante. Haverá momentos em que sua cabeça vai perder o ponto e você vai desabar, e fazer você se questionar mais uma vez: "qual é o segredo do mecanismo?". Não há segredo, há a confiança em seu próprio corpo e mente. Há a confiança entre o ponto fixo e você mesmo, sobre a ponta dos pés até a sua leveza interior. Não se trata apenas de se deixar ir, mas ter consciência sobre aonde está indo. Não se trata de se prender àquilo sendo rígida como uma rocha, e sim se libertar em direção ao seu lar. Deixar o vento te levar para a nuvem certa. Um equilíbrio sobre a linha tênue entre se deixar ir e permanecer.

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